Power Rangers Armada Pirata - Prólogo.

 

PRÓLOGO

Em primeiro lugar gostaria de dedicar esse título a todos os amigos que compõem o Mindstorm Produções, que ao longo desses dois últimos anos, nunca desistiram de me fazer voltar a escrever. Durante muito tempo, eu tive um bloqueio criativo, acredito que por conta de muitos dos afazeres da vida, trabalho, estudos, e outras obrigações, acabei por deixar a leitura de lado e como consequência direta, a escrita.

Obrigado a todos por aguardarem e mesmo sendo o tema, um dos que não é interessante a todos, espero conseguir fazer com que pelo menos minha história seja atrativa.

Power Rangers sempre foi uma franquia confusa em relação a roteiro. Cada temporada que se iniciava, que buscava trazer explicações sobre acontecimentos passados, trazia mais dúvidas e confusões do que explicações. Foi aí que o universo se estendeu para os quadrinhos, e, embora os acontecimentos dos quadrinhos não influenciassem a série, alguns roteiristas de algumas das temporadas acharam por bem, trazer para série um elemento que deixou as coisas ainda mais confusas, a Rede de Morfagem. Com o passar do tempo, a rede de morfagem se transformou em um artifício para ser usado em saídas preguiçosas de roteiro, principalmente nas séries atuais. Um dia assisti a um vídeo do canal Lunyan, intitulado Como Melhorar Power Rangers MegaForce, uma das temporadas mais ruins da franquia, na minha opinião perdendo apenas para Alien Rangers. No vídeo, Lunyan explica como ELE faria um roteiro alternativo para Super Megaforce. 

Foi então que eu pensei: Por que não escrever a minha versão de Super Megaforce? Eu gosto de Power Rangers, acompanho a franquia desde criança, curto várias temporadas. Por que não criar algo e tentar levar essa essa história a um status pelo menos de interesse de outras pessoas. 

Após pensar muito sobre isso, eu amadureci a ideia por dois anos, pensando em como EU faria, desenvolvendo um roteiro na minha mente. Eu havia acabado de ter sucesso em uma versão de Mighty Morphin com Power Rangers Mundo Sombrio, talvez eu conseguisse algo parecido com essa nova versão, mas depois, decidi que não, não faria algo na linha do Mundo Sombrio, pois esse é um universo particular que ainda pretendo explorar. Então comecei a maquinar o que eu queria fazer, as coisas que queria discutir, os temas que gostaria de abordar, e juntando isso as temporadas que eu mais curti de Power Rangers até hoje, nasce POWER RANGERS ARMADA PIRATA.

Sim, essa será uma série mais próxima do universo televisivo, embora a história seja inédita e todas as ações descritas, mesmo tendo a série da TV como referência, serão explicadas.

Então vamos a alguns detalhes que precisam ser entendidos para a história fazer sentido.

Power Rangers Mega Force, é a adaptação do super sentai Goseiger e começa com a promessa de adaptar a Guerra Lendária, um evento da série Super Sentai Gokaiger, que só vem a acontecer no final de Power Rangers Super Mega Force, que já é adaptação de Gokaiger e que é a temporada seguinte a Mega Force.

Para que minha narrativa funcione, Power Rangers Super Megaforce nunca existiu e a Guerra Lendária, evento que vou citar no decorrer da minha versão, acontece em Mega Force. Com isso, contando com Mega Force, temos um total de  18 equipes, e após Mega Force, nenhuma equipe mais será considerada nessa narrativa.

Mega Force é de 2013 e termina em 2014, e mais de 10 anos se passam, estamos no ano de 2025 e a partir daqui que nossa história começa. 

Três personagens que dão o pontapé inicial à aventura e que serão reaproveitados da série televisiva, estarão nessa minha versão cumprindo papéis de destaque. São eles:

Comandante Stanton, da temporada Power Rangers na Galáxia Perdida(Power Rangers Lost Galaxy). Ele era o líder da gigantesca nave de exploração Terra Venture. Essa nave rumou ao espaço em busca de novos planetas habitáveis sob sua liderança. Terra Venture foi o palco da luta entre os Galaxy Rangers e o império de Scorpios e Trakina.

Na minha versão, ele assume o papel de Chefe de Polícia dos Guardiões de Prata na cidade de Atlântida.

Capitão Michel da temporada Power Rangers O Resgate(Power Rangers Light Speed). Era o capitão da equipe, dando as ordens de dentro de sua base submarina, ele comandava os Rangers nas missões contra as forças da Rainha Banshira.  Eram os seus filhos Ryan e Danna, respectivamente o Ranger Titânium e a Ranger Rosa. Na Guerra Lendária, seus filhos assim como todos os Rangers usaram seus últimos poderes para derrotar a ameaça e desapareceram, e por tanto, hoje são dados como mortos. Aqui, o Capitão Michel, agora membro dos Guardiões de Prata, lidera a navegação da gigantesca embarcação, a cidade de Atlântida.

E por último e não menos importante, Sr. Collins da temporada Força do Tempo(Power Rangers Time Force). Nessa temporada, Collins foi dono de um dos maiores laboratórios do país. Wes Collins, seu filho, era o Ranger Vermelho e assim como Ryan e Danna, na Guerra Lendária, também desapareceu e por tanto, dado como morto. Aqui na história, ele assume o papel de prefeito da cidade de Atlântida, devido suas boas relações com os bilionários que financiaram a construção da cidade e a implementação do audacioso projeto. Sr Collins tem uma filha, a qual ele não tem um bom relacionamento, e isso será desenvolvido ao longo da história.

A cidade de Mariner Bay, que é citada como ponto de partida, faz parte do universo da temporada Power Rangers Lightspeed(O Resgate)

Atlântida, o palco dos acontecimentos da minha versão, é uma cidade construída sobre uma plataforma marítima que pode navegar pelos oceanos do planeta. Uma cidade sustentável que visa, em seu experimento, avaliar a adaptação dos seres humanos a tal estrutura, além da possibilidade de num futuro próximo, termos cidades móveis que possam se mover pelo globo evitando assim serem vítimas de catástrofes naturais. Imaginem se antes de um tsunami atingir uma cidade, a mesma pudesse se mover a fim de evitá-lo. Se um vulcão entrar em erupção a cidade simplesmente pode se afastar dele evitando assim a morte de milhares de pessoas, além também de resolver problemas de superpopulação de cidades maiores como São Paulo, Nova York e Seul. Para tornar real essas possibilidades entre outros interesses, nasce a cidade de Atlântida. 

Reforçando, a intenção aqui, é criar uma nova versão para uma temporada que EU acho péssima, ruim, de mal gosto e que na minha visão não conseguiu homenagear a franquia como um todo. Com isso em mente, o que pretendo é criar uma nova temporada que faça isso, e com a liberdade criativa que me cabe, passar por detalhes de quase todas, não todas, mas quase todas as temporadas anteriores, e com isso, juntamente com um dos personagens, ir criando, desenvolvendo e dando forma a uma espécie de mitologia que descreva esse universo dos Power Rangers que não fique limitado a “Isso é a rede de morfagem”, mas que traga explicações convincentes, e, nesse caso, me dou a liberdade de alterar ou não um ou outro detalhe da franquia original.

Espero realmente conseguir fazer isso.

Sejam todos bem vindos a Atlântida, a primeira cidade móvel do mundo.